Seja durante um jogo de futebol ou na espera do resultado de um teste, seja por uma desventura amorosa ou discussão acalorada, uma grande parcela da população já sentiu um desconforto no peito !!!
Um fato interessante sobre a dor torácica é que quando a sentimos logo levantamos questionamentos e procuramos atendimento médico (“Será que estou infartando?), mas quando temos uma dor de cabeça não nos preocupamos se é um derrame cerebral ou um tumor, apenas tomamos um analgésico!
Mas da onde vem tanta precaução com a dor torácica ?
Alguém poderia pensar que talvez seja pelo fato de que muitos de nós já ouvimos falar que um tal “fulano” teve dor no peito e verificou-se que era um infarto. Poderia ser a estatística, a todo momento se noticia que a doença cardiovascular é a principal causa de óbitos no Brasil e em todo o mundo ocidental.
Mas afinal dor no peito é igual a infarto ? Tenho dor no peito frequentemente, quer dizer que tenho angina ?
No tórax temos várias estruturas além do coração, temos os pulmões e suas pleuras, temos o esôfago, as costelas, clavículas e os omoplatas, temos os grupamentos musculares e a coluna. Portanto, existem outros órgãos e tecidos que podem gerar uma dor torácica, sem contar com os quadros piscossomáticos (síndrome do pânico, ansiedade, etc..) e, até mesmo, doenças em órgãos que estão fora do tórax (estômago, pâncreas, etc..).
Sem dúvida a dor torácica relacionada com problemas cardíacos ou vasculares é a mais temida e relacionada com um desfecho desfavorável, porém nem todos irão desenvolver estas doenças ao longo de suas vidas. Existem situações e circunstâncias que aumentam a chance de desenvolver a famosa angina pectoris, que é a dor no peito relacionada com doença cardiovascular.
Mas como se faz para saber se minha dor no peito é relacionada com o coração ?
Infelizmente não há uma “receita de bolo”, na qual se você apresentar determinado sintoma você tem isto ou aquilo, entretanto, existem algumas características que são mais peculiares à doença cardiovascular.
Sabe-se que alguns hábitos ou estilos de vida são mais relacionados ao desenvolvimento da doença cardiovascular, pode-se citar: obesidade, sedentarismo, tabagismo, etilismo, uso de entorpecentes. Algumas doenças também têm estrita relação, como: diabetes, hipertensão, dislipidemias (alteração colesterol), insuficiência renal, alguns casos de disfunção erétil, entre outras, e não posso deixar de citar também a idade e histórico familiar de infarto do miocárdio.
Mas como já disse não é “matemática”, ou seja, não é por que você não possui nenhum dos fatores relatados que você não poderá evoluir com infarto, na realidade, isto só nos diz que você não é um forte candidato. Devemos sempre lembrar da individualidade, fator que não se pode mensurar !!!
O mais importante da dor torácica é a sua caracterização. É de extrema importância que o paciente seja capaz de relatar para o médico todo o processo de desenvolvimento da dor, como por exemplo: definir o momento exato de seu início, a atividade física que se estava desempenhando no momento de início da dor (assistindo televisão, subindo uma escada, discutindo ao telefone, etc...), a intensidade da dor em relação a outras já vivenciadas, se ocorreu irradiações (para o braço, pescoço, etc..), se houve algum fator de alívio (determinada posição ou medicação), o tipo da dor (queimação, peso, choque, etc..) e a sua duração. Quanto mais detalhado for o relato do paciente, maior a chance do médico acertar o diagnóstico com a utilização de uma menor quantidade de exames e menor tempo para estabelecê-lo.
Dispõem-se de várias modalidades de exames para se definir a causa de uma dor torácica, exatamente quais deverão ser realizados dependerá dos indícios clínicos e das características da dor .
Se o julgamento clínico do médico levá-lo a pensar em doença esofageana, poderá ser realizada uma endoscopia, se for de origem pulmonar/pleural poderá ser realizado uma radiografia ou tomografia de tórax, se for de origem cardíaca temos a disposição eletrocardiograma, ecocardiograma, dosagem sanguínea de enzimas cardíacas, etc...
No final das contas o importante é ter noção do seu histórico familiar, conhecer seu corpo e o seu estado de saúde, fazer acompanhamento médico regular e ter seus hábitos de vida os mais saudáveis possíveis dentro do contexto de nossa vida cotidiana.
Lembre-se: Se apresentar dor no peito procure atendimento o mais rápido possível !!!
Fonte:http://blog.helpsaude.com/search?updated-min=2010-01-01T00%3A00%3A00-02%3A00&updated-max=2011-01-01T00%3A00%3A00-02%3A00&max-results=50
Um fato interessante sobre a dor torácica é que quando a sentimos logo levantamos questionamentos e procuramos atendimento médico (“Será que estou infartando?), mas quando temos uma dor de cabeça não nos preocupamos se é um derrame cerebral ou um tumor, apenas tomamos um analgésico!
Mas da onde vem tanta precaução com a dor torácica ?
Alguém poderia pensar que talvez seja pelo fato de que muitos de nós já ouvimos falar que um tal “fulano” teve dor no peito e verificou-se que era um infarto. Poderia ser a estatística, a todo momento se noticia que a doença cardiovascular é a principal causa de óbitos no Brasil e em todo o mundo ocidental.
Mas afinal dor no peito é igual a infarto ? Tenho dor no peito frequentemente, quer dizer que tenho angina ?
No tórax temos várias estruturas além do coração, temos os pulmões e suas pleuras, temos o esôfago, as costelas, clavículas e os omoplatas, temos os grupamentos musculares e a coluna. Portanto, existem outros órgãos e tecidos que podem gerar uma dor torácica, sem contar com os quadros piscossomáticos (síndrome do pânico, ansiedade, etc..) e, até mesmo, doenças em órgãos que estão fora do tórax (estômago, pâncreas, etc..).
Sem dúvida a dor torácica relacionada com problemas cardíacos ou vasculares é a mais temida e relacionada com um desfecho desfavorável, porém nem todos irão desenvolver estas doenças ao longo de suas vidas. Existem situações e circunstâncias que aumentam a chance de desenvolver a famosa angina pectoris, que é a dor no peito relacionada com doença cardiovascular.
Mas como se faz para saber se minha dor no peito é relacionada com o coração ?
Infelizmente não há uma “receita de bolo”, na qual se você apresentar determinado sintoma você tem isto ou aquilo, entretanto, existem algumas características que são mais peculiares à doença cardiovascular.
Sabe-se que alguns hábitos ou estilos de vida são mais relacionados ao desenvolvimento da doença cardiovascular, pode-se citar: obesidade, sedentarismo, tabagismo, etilismo, uso de entorpecentes. Algumas doenças também têm estrita relação, como: diabetes, hipertensão, dislipidemias (alteração colesterol), insuficiência renal, alguns casos de disfunção erétil, entre outras, e não posso deixar de citar também a idade e histórico familiar de infarto do miocárdio.
Mas como já disse não é “matemática”, ou seja, não é por que você não possui nenhum dos fatores relatados que você não poderá evoluir com infarto, na realidade, isto só nos diz que você não é um forte candidato. Devemos sempre lembrar da individualidade, fator que não se pode mensurar !!!
O mais importante da dor torácica é a sua caracterização. É de extrema importância que o paciente seja capaz de relatar para o médico todo o processo de desenvolvimento da dor, como por exemplo: definir o momento exato de seu início, a atividade física que se estava desempenhando no momento de início da dor (assistindo televisão, subindo uma escada, discutindo ao telefone, etc...), a intensidade da dor em relação a outras já vivenciadas, se ocorreu irradiações (para o braço, pescoço, etc..), se houve algum fator de alívio (determinada posição ou medicação), o tipo da dor (queimação, peso, choque, etc..) e a sua duração. Quanto mais detalhado for o relato do paciente, maior a chance do médico acertar o diagnóstico com a utilização de uma menor quantidade de exames e menor tempo para estabelecê-lo.
Dispõem-se de várias modalidades de exames para se definir a causa de uma dor torácica, exatamente quais deverão ser realizados dependerá dos indícios clínicos e das características da dor .
Se o julgamento clínico do médico levá-lo a pensar em doença esofageana, poderá ser realizada uma endoscopia, se for de origem pulmonar/pleural poderá ser realizado uma radiografia ou tomografia de tórax, se for de origem cardíaca temos a disposição eletrocardiograma, ecocardiograma, dosagem sanguínea de enzimas cardíacas, etc...
No final das contas o importante é ter noção do seu histórico familiar, conhecer seu corpo e o seu estado de saúde, fazer acompanhamento médico regular e ter seus hábitos de vida os mais saudáveis possíveis dentro do contexto de nossa vida cotidiana.
Lembre-se: Se apresentar dor no peito procure atendimento o mais rápido possível !!!
Fonte:http://blog.helpsaude.com/search?updated-min=2010-01-01T00%3A00%3A00-02%3A00&updated-max=2011-01-01T00%3A00%3A00-02%3A00&max-results=50
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