“ E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” ( Romanos 12:2).

terça-feira, dezembro 06, 2011

Momento de integração para defenir as estratégias para o enfrentamento e controle da hanseníase no município de Iporá.

No dia 25 Novembro, sexta-feira, aconteceu reunião com as equipes de saúde da família para a discussão de como enfrentar a hanseníase no município, abordando temas como a descentralização do atendimento aos pacientes, políticas de assistência e diagnóstico clínico, entre outros. O objetivo deste encontro foi o de alertar sobre a evolução de casos no município, dados levantados pelo Núcleo de Epidemiologia da SMS e pela infectologista Dra. Doralice. Estiveram presentes enfermeiras, médicos, a coordenadora das ESF Aline Beatriz e equipe do NASF. A Assistente social, Dayanna Rosa Prudente ministrou a palestra sobre os direitos da pessoa com Hanseníase e esclareceu pontos fundamentais de aspectos sociais relativos ao portador.
No Brasil, a hanseníase representa um grande desafio em saúde pública, embora o País tenha avançado na redução do número de pessoas infectadas. Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) mostram uma redução de 27,5% dos casos novos de hanseníase entre 2003 e 2009, passando de 51.900 casos para 37.610. No mesmo período, o total de casos por 100 mil habitantes na população geral passou de 29,37 para 19,64, o que representa uma redução de 49,5%. Mas o diagnóstico ainda é algo muito complexo.
Para estimular a procura pelo diagnóstico da doença, o Ministério da Saúde veicula na mídia, desde o último dia 24, a campanha “Saúde é Bom Saber”, voltada à hanseníase. O objetivo é estimular a busca pelas unidades de saúde que fazem o diagnóstico e tratamento da doença.
A doença atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. Pode causar deformidades físicas, se não for diagnosticada e tratada oportunamente. Por isso, é necessário ficar atento aos sinais e sintomas da doença, como manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com diminuição ou perda da sensibilidade.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico e tratamento gratuitos em todo o país. A doença tem cura e, ao iniciar o tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença, não sendo necessário o isolamento nem a interrupção de atividades cotidianas.
Ao perceber sinais e sintomas, a primeira providência é procurar os serviços de saúde para fazer o diagnóstico. Se for positivo, o tratamento deve ser iniciado imediatamente e os familiares do paciente também devem fazer o exame para detectar e tratar possíveis novos casos.







Fonte: Brasil.gov.br

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