Um estudo realizado pelo Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos EUA, apontou que o uso de analgésicos opioides pela mãe durante o período periconcepcional (três meses antes e três meses após a fecundação) pode dobrar as chances de malformações congênitas. As principais anomalias são problemas cardíacos, espinha bífida, hidrocefalia, glaucoma congênito e gastroesquise (deformidade na parede abdominal).
Os testes avaliaram os analgésicos mais habitualmente utilizados, como medicamentos contendo ácido acetilsalicílico (10,2%), anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) (5,9%) e opiáceos (5,4%). As análises levaram em consideração apenas a aplicação correta e racional desses medicamentos.
O artigo, publicado em fevereiro no American Journal of Obstetrics and Gynecology (Ajog), concluiu que esses medicamentos, inclusive os anti-infamatórios com ibuprofeno em sua composição podem aumentar a ocorrência de determinadas malformações, principalmente, as cardiopatias congênitas, que afetam cerca de 40 mil neonatos nos Estados Unidos a cada ano.
Recomendações
A diretoria do CDC faz um alerta sobre a importância de todas as mulheres saberem dos riscos associados ao uso de analgésicos. Mesmo as que não estão grávidas, mas pensam em engravidar, devem tomar cuidado e apenas tomar esses medicamentos quando necessário e após consultar um médico.
Luana Frasca
Assessoria de Comunicação CRF-SP (com informações do Ajog e da Agência Estado)
Fonte: CRF - SP
“ E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” ( Romanos 12:2).
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