“ E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” ( Romanos 12:2).

segunda-feira, março 21, 2011

DOR: MAS AFINAL O QUE É?

Não temos problemas para descrever sensações positivas, alegria, felicidade... Mas como definir a dor? Haveria uma definição precisa desta desagradável experiência? Haveria algum propósito em vivenciar tal sensação?
Talvez exista?..
A Associação Internacional para o Estudo da Dor define dor como uma “experiência sensitiva e emocional desagradável decorrente ou descrita em termos de lesões teciduais reais ou potenciais”.
Desta forma, devemos compreender a Dor como um evento real, de características multidimensionais e principalmente de ordem subjetiva. Simplificando, cada pessoa aprende a perceber, interpretar e definir sua própria Dor ao longo de sua existência, a cada experiência vivida. Assim a dor que sentimos depende da nossa capacidade em discriminar os estímulos dolorosos, interpretá-los e de nossa interação emocional com os mesmos. Resumidamente, a dor tal qual a sentimos hoje é resultado de todas as dores já percebidas ao longo de nossos anos de vida e da maneira que reagimos e nos adaptamos a cada uma delas.
Uma dor aguda nos avisa que algo está nos ameaçando e que precisamos nos defender. Uma lesão foi produzida ou está ocorrendo em um tecido, foi percebida pelas vias sensitivas específicas, causando toda uma série de eventos biológicos que nos permite modular a sensação desagradável de modo que possamos tolerá-la, e nos colocando em estado de alerta para que possamos fugir ou nos defender de futuras lesões.
A Dor Crônica é diferente...
Quando um processo doloroso se instala cronicamente, o processo biológico causador do evento inicial (queimaduras, traumas contusos, infecções, etc.) já cessou. No entanto, os processos de percepção e adaptação a dor foram comprometidos causando comprometimento da capacidade física e emocional do indivíduo, levando a perda da qualidade de vida, incapacidade laboral e distúrbios psicossociais importantes que acabam por produzir um sofrimento muito maior do que àquele experimentado à época da lesão inicial.
Assim a Dor deve ser considerada como um importantíssimo fator a ser avaliado na história de todo o indivíduo que procure auxílio médico ou de qualquer outro profissional da saúde. Sua avaliação deverá ser minuciosa e multidimensional. E, muitas vezes, mais de uma especialidade médica ou afim será necessária para a total resolução do sofrimento em questão.
Finalizando, Saúde é coisa séria e deve ser objeto do trabalho apenas de profissional extremamente capacitado afim de que não ocorram malefícios ainda mais graves por conta de terapias ineficazes ou freqüentemente mal indicadas.
Em caso de Dor procure um Médico. Evite a automedicação, pois seus riscos não superam os benefícios de um correto diagnóstico e tratamento preciso.
 

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