Os casos de mortes registradas por causa da gripe A são de 110 até agora, sendo que no ano passado houve apenas 27 mortes. Mesmo com o governo eliminando a possibilidade de uma epidemia, algumas medidas foram tomadas para que os números de casos graves causados pelo vírus H1N1 não voltem a crescer.
O Ministério da Saúde decidiu liberar a venda do Tamiflu com receita médica simples, sem a necessidade de controle especial em duas vias (original e cópia). O medicamento já saiu da lista de controle especial da Anvisa e deve ser vendido como remédio de tarja vermelha, assim como os anti-inflamatórios.
Com o Tamiflu mais fácil, pessoas que apresentam a síndrome gripal podem recorrer às farmácias para buscar tratamento. Os sintomas a serem observados são febre com tosse, dor de garganta, dor muscular, dor nas articulações, dor de cabeça e falta de ar. Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve ser iniciado nas primeiras 48 horas após o início da doença. Entretanto, mesmo ultrapassado esse período o Ministério da Saúde indica a prescrição do medicamento.
Entretanto, o medicamento está em falta nas farmácias de São Paulo e do Rio de Janeiro, segundo pesquisa feita pela Folha de SP com as oito maiores redes de farmácias da cidade. Na maioria delas, não há estoque dele há meses.
Se a farmácia da sua região não tiver o medicamento disponível para venda, o infectologista André Lomar, da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que uma alternativa ao Tamiflu é outro medicamento, chamado Relenza. Lomar recomenda aos pacientes que busquem um médico ao sentir os primeiros sintomas da gripe.
Além do remédio, a proteção contra o H1N1 pode ser obtida pela vacina, disponível em clínicas privadas para a população em geral e em alguns postos de saúde para os grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e gestantes.
O Ministério da Saúde ainda lembra algumas recomendações básicas para prevenir a doença: lavar bem as mãos, evitar tocar a face e proteger espirros e tosses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário