“ E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” ( Romanos 12:2).

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

5 de Fevereiro - Dia Nacional da Mamografia

Segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. O tratamento só é eficaz se o câncer for descoberto no início e o exame que detecta o problema é a mamografia. Para conscientizar as mulheres sobre a importância do exame, foi criado em 2008 o Dia Nacional da Mamografia, lembrado no dia 5 de fevereiro. A data foi escolhida por ser o dia dedicado à Santa Ágata, considerada protetora contra as doenças da mama e padroeira dos mastologistas.
Estimativa do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) mostra que, em 2012, o Brasil terá aproximadamente 52,7 mil novos casos de câncer de mama. A mamografia permite a detecção precoce do câncer, ao mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (medindo milímetros). Deve ser realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos ou segundo recomendação médica. O exame é realizado em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é suportável.
Uma auditoria realizada pelo Ministério da Saúde, em maio de 2011, detectou que dos mais de mil e quinhentos mamógrafos existentes na rede pública, 85% deles estão em funcionamento. O número é quase duas vezes maior que o necessário para cobrir toda a população brasileira. A auditoria também apontou baixo nível de produtividade nesses equipamentos. Além disso, 15% deles estão fora de uso. Por isso, para suprir a necessidade da falta de técnicos em mamógrafos, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), realizou, em novembro do ano passado, o curso de formação para técnicos de radiologia de nível médio. Cerca de 60 representantes de todos os estados do País participam da capacitação.
Segundo a coordenadora da SGTES, Clarisse Ferraz, esse trabalho preparou os professores para oferecerem cursos de técnicas radiológicas, em especial de mamografia, em seus respectivos estados. “Com isso, vamos cumprir um quadro de docentes para as escolas técnicas iniciarem seus cursos técnicos em radiologia, que darão suporte na realização de exames de mamografia, tomografia e ressonância, por exemplo”, explicou Clarisse.
Com investimentos do Ministério da Saúde de R$ 4,5 bilhões até 2014, o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama objetiva reduzir a mortalidade entre os dois tipos de cânceres mais comuns entre as mulheres. Fafá de Belém é a madrinha do Programa Nacional de Qualidade de Mamografia. No vídeo abaixo, ela destaca a importância dos exames de prevenção ao câncer de mama e de colo de útero.

Campanha-destaque

A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) lança hoje uma campanha específica sobre o Dia Nacional da Mamografia, que tem como foco dar continuidade à campanha “Faça por Mim”, criada no Outubro Rosa 2011. A entidade pretende chamar a atenção das mulheres de todo o País, enfatizando a importância do diagnóstico precoce da doença.
A instituição criou o hotsite Mamografia por mim, no qual o usuário pode compor uma mensagem personalizada, escolhendo algumas opções de frases e fazendo o upload de uma foto. Em seguida, o usuário pode enviar a mensagem por e-mail às mulheres que ama, lembrando-as de fazerem sua mamografia. Estas mensagens também podem ser replicadas pelas redes sociais. Os internautas também podem ajudar a causa usando a hashtag #dianacionaldamamografia no Twitter e curtindo a fanpage da Femama no Facebook.
O presidente do Conselho Técnico Científico da Femama, Ricardo Caponero, dá o seu recado: “A mensagem mais importante é a de que a maior chance de cura do câncer de mama não advém de medicamentos novos e poderosos, mas do simples diagnóstico precoce da doença. Quanto mais cedo a gente encontrar, há mais chances de cura. Hoje a gente sabe que para cada 1 milímetro que o tumor cresce, a paciente perde 1% de chance de estar viva depois de 5 anos. Então quando a gente acha um tumor menor que 5 milímetros, a chance de cura chega a 95%. O diagnóstico precoce é o tratamento mais eficiente para garantir a vida das pacientes com câncer de mama”.

Fonte: Mônica Plaza / Blog da Saúde, com a colaboração de Ana Paula Ferraz / Agência Saúde

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