“ E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” ( Romanos 12:2).

quarta-feira, abril 27, 2011

Você sabe o que é Pneumonia?

A pneumonia é uma doença que afeta cerca de 2,1 milhões de brasileiros todos os anos, segundo dados do DATASUS. Esta doença é a principal causa de internação hospitalar (mais de 960 mil casos por ano) e a quinta causa de morte no Brasil.
Dos 24.756 óbitos por pneumonia registrados no último levantamento do SUS (2005), 70% eram de pacientes com mais de 65 anos.
Conceito: A pneumonia é uma doença infecciosa que provoca inflamação dos pulmões. Geralmente é causada por bactérias, vírus e fungos. Dentre estes, a pneumonia bacteriana é a mais comum.
Trata-se de uma doença que afeta mais os idosos, pessoas com doenças crônicas ou que tenham imunidade baixa. Mas pode afetar também crianças, jovens e adultos saudáveis. Nas crianças, a pneumonia é a principal causa de morte em todo o mundo.

Sintomas da pneumonia

 
 
Os sintomas da pneumonia geralmente aparecem de forma aguda ou rápida, mas podem se desenvolver também lentamente. No início dos sintomas, a pneumonia pode ser confundida com uma gripe ou resfriado forte. Por isso, ao início de qualquer um dos sintomas listados abaixo, um médico deverá ser consultado.
Os sintomas mais comuns da pneumonia são:
  • Febre, suor intenso ou calafrios.
  • Tosse com catarro amarelado ou esverdeado (em alguns tipos de pneumonia, a tosse pode ser seca ou sem catarro).
  • Dor no peito ou dor no tórax que pode piorar com a respiração.
  • Respiração rápida e curta.
Podem ocorrer sintomas gerais como:
  • Náuseas e vômitos.
  • Dores de cabeça.
  • Diminuição do apetite.
  • Fraqueza, cansaço e desânimo.
  • Dores musculares.
  • Choro freqüente (no caso de crianças).
Nos casos mais graves pode haver ainda:
  • Falta de ar e maior dificuldade respiratória.
  • Cianose (coloração azulada ou arroxeada) de extremidades (dedos, nariz, lábios) por causa de baixa oxigenação sanguínea.
  • Confusão mental ou desorientação (observado principalmente em idosos).
  • Queda da pressão arterial ou pressão baixa.
  • Aceleração do pulso ou da freqüência cardíaca.

Risco de ter pneumonia

 Idosos acima dos 65 anos e crianças muito novas têm maior risco de ter pneumonia.
O risco de ter pneumonia também aumenta nas seguintes situações:
  • Portadores de doenças crônicas como diabetes, câncer, enfisema pulmonar ou doenças cardiovasculares (infarto do coração ou derrame cerebral).
  • Pessoas cuja imunidade esteja baixa (baixa defesa do organismo), como portadores da AIDS e pessoas que utilizam medicamentos para quimioterapia ou drogas imunossupressoras (no caso de câncer, transplante de órgão ou doenças auto-imunes).
  • Fumantes ou alcoólatras.
  • Indivíduos internados em unidades de terapia intensiva (UTI).
  • Pessoas expostas a certos tipos de produtos químicos (agrotóxicos, químicas industriais) ou à poluição atmosférica.
  • Politraumatizados ou que tenham sofrido alguma cirurgia ou lesão cerebral importante.

Diagnóstico da pneumonia

 O diagnóstico da pneumonia é baseado na história clínica e avaliação do exame físico do paciente. Durante a consulta, o médico faz uma ausculta do tórax/pulmões do doente com um estetoscópio, a fim de observar possíveis sons como roncos, chiados e outros ruídos que possam indicar a presença de pneumonia.
Para auxiliar no diagnóstico, o médico geralmente pede uma radiografia de tórax (ou raio-X de tórax) para confirmar a presença da pneumonia, bem como sua localização e extensão.
Podem ser necessários ainda a realização de exames de sangue para verificar aspectos relacionados à gravidade da infecção ou para melhor identificação do agente causador da pneumonia em questão.
Vários outros exames podem ser necessários ainda a depender da gravidade da pneumonia bem como da existência prévia de outras doenças ou fatores de risco do indivíduo.

 

 

Tratamento da pneumonia

 O tratamento da pneumonia depende do tipo de microorganismo (germe) causador da inflamação e infecção dos pulmões, da gravidade dos sintomas, da presença de outras doenças associadas, local de contaminação (comunidade ou hospital) e grau de comprometimento dos pulmões.
É importante lembrar que quanto mais rápido se fizer o diagnóstico e iniciar o tratamento, melhores serão as chances de cura. Além disso, o paciente deve seguir as orientações médicas e completar todo o tempo de tratamento previsto para o uso das medicações (antibióticos). Desse modo, evita-se uma recidiva da pneumonia ou uma resistência aos antibióticos utilizados.
As pneumonias mais freqüentes são as bacterianas. Nestes casos é necessário o uso de antibióticos para combater a infecção. Após o início do tratamento, espera-se uma melhora dos sintomas dentro de 48 a 72 horas. Caso essa melhora não ocorra, ou haja piora dos sintomas, o paciente deverá retornar ao médico para reavaliação.
Para as pneumonias virais, geralmente não existe tratamento específico. Em alguns casos são utilizados remédios antivirais. Mas na maioria das vezes, as recomendações de tratamento são relacionadas ao repouso, dieta adequada e a ingesta de líquidos para melhor recuperação.
Para as pneumonias causadas por fungos, é necessário o uso de remédios antifúngicos. Já para as pneumonias causadas por parasitas ou outros tipos de microorganismos (germes), é necessário o uso de alguns tipos de antibióticos ou outras medicações.
Em todos os casos, o paciente sempre deve seguir as recomendações e orientações médicas. Muitas vezes há a necessidade de retorno ambulatorial ou hospitalar para realização de exames (radiografia ou raio-X de tórax) de controle, mesmo que o paciente esteja se sentindo bem.
Quem irá decidir se o tratamento poderá ser feito em casa ou se será feito dentro do hospital (com paciente internado) sempre será o médico. Em casos mais graves pode ser necessária uma internação em unidade de terapia intensiva (UTI).

Prevenção da pneumonia

 Geralmente se adquire pneumonia pela combinação de uma queda da imunidade corporal (baixas defesas do organismo) e contaminação por um microorganismo (bactérias, fungos ou vírus) suficientemente forte para causar infecção nos pulmões. Uma baixa imunidade pode ser temporária, e geralmente não se sabe exatamente porque isso ocorre.
Desse modo, as recomendações abaixo podem ajudar na prevenção da pneumonia:
  • Vacina contra gripe: muitas vezes uma gripe ou resfriado podem acabar levando a um quadro de pneumonia. Desse modo, a vacinação contra gripe, principalmente em idosos, é uma boa maneira de se prevenir a pneumonia.
  • Vacina contra o pneumococo: o pneumococo é a principal bactéria causadora de pneumonia. Esta vacina também está disponível para aplicação, visando prevenir a pneumonia pneumocócica. É recomendada para maiores de 65 anos ou pessoas que tenham algum tipo de fator de risco para adquirir pneumonia: como doenças pulmonares crônicas, doenças cardiovasculares, doenças renais, diabetes, anemia falciforme, alcoolismo, cirrose hepática, pessoas que tiveram o baço retirado por algum motivo ou caso haja alguma doença que cause queda da imunidade corporal (como a AIDS, linfomas, leucemias, alguns tipos de câncer, uso crônico de esteróides, quimioterapia ou radioterapia, transplante de órgão ou transplante de medula óssea).
  • Lavagem das mãos: as mãos quase sempre estão em contato com os microorganismos (germes) que podem causar pneumonia. Estes microorganismos penetram no corpo através do toque dos olhos, boca ou nariz. Desse modo, lavar bem as mãos com água e sabão ajuda a prevenir a pneumonia.
  • Não fumar: o cigarro causa lesões ao pulmão, reduzindo as defesas naturais do organismo contra infecções respiratórias.
  • Ter uma boa qualidade de vida: ter uma vida tranqüila, fazer uma dieta adequada e praticar atividades físicas regularmente ajudam a aumentar as defesas do organismo, fortalecendo o sistema imune e prevenindo infecções.
Fonte: Bancodesaúde.com.br

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