“ E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” ( Romanos 12:2).

terça-feira, março 15, 2011

Palestra sobre Sexualidade na Terceira Idade na USF Arco-íris



Completar 60 anos não é um bicho de sete cabeças e está longe de ser sinônimo de dependências ou de tristeza. Ao contrário do que muitos pensam a chegada da terceira idade pode trazer liberdade e muitas alegrias, desde que o corpo seja respeitado.

Muitas vezes, a sociedade contribui para que o idoso tenha esta percepção de menos valia porque as pessoas de mais idade sempre foram imaginadas como aquelas que estão se despedindo da vida. Porque se aposentou do seu trabalho, de sua função, aposentou-se da vida. Este preconceito acaba por privar o idoso de chegar a velhice de forma saudável, expressando o amor e a sexualidade, elementos por vezes negligenciados por eles.

Paralelamente à dificuldade que se tem para a conceituação da velhice, há também a problemática da aceitação das práticas amorosas e manifestações sexuais em pessoas que se encontram na terceira idade.

É necessário questionar estas crenças distorcidas e mesmo os tabus frente ao exercício sexual, durante o processo do envelhecimento, substituindo-as por informações realistas e não preconceituosas. E certo que a idade pode vir acompanhada de desgaste no relacionamento afetivo, além de uma série de transformações físicas que, muitas vezes, acarretam doenças e outras dificuldades que interferem no sexo.

Mas enquanto há vida, também há possibilidade de vivência sexual satisfatória e prazerosa, principalmente quando ocorreu e ainda ocorre o cuidado com a saúde geral e sexual, desde a adolescência.

O potencial para o prazer sexual não se extingue com o passar da idade. As pessoas sentem necessidade sexual até a morte, contradizendo a idéia de que na terceira idade não há vida sexual.

Não há idade para o sexo, ou seja, homens e mulheres saudáveis podem se manter sexualmente ativos por toda a vida. Há mudanças, sim, mas elas não são responsáveis pelo fim da intimidade entre o casal.

Amar faz bem. Os cidadãos que chegam à terceira idade com disposição emocional para manter uma vida sexual ativa vivem mais e melhor. O amor tem sido apontado como excelente remédio contra a solidão, o abandono e a depressão, que são os mais sérios problemas enfrentados pelo idosos. Já se foi o tempo em que o homem ou a mulher que chegavam à terceira idade sentia-se incapacitado para desfrutar uma vida sexualmente feliz.

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