Afasia: um problema de linguagem de origem neurológica
Segundo Heloísa Miguens de Araújo, fonoaudióloga Pós-Graduada em Fonoaudiologia e em Neurofisiologia, Master Practitioner em Programação Neurolinguística pelo INAp, Afasia é a perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica central, decorrente de AVC (Acidente Vascular Cerebral), lesões cerebrais nas áreas da fala e linguagem. Na opinião da psicóloga Silvana Rabello, "Afasia é um distúrbio central onde a evocação das palavras fica prejudicada, como vemos em alguns idosos, ou vítimas de acidente vascular cerebral, por exemplo".
A especialista afirma que, conforme a extensão e localização da lesão cerebral, o paciente pode apresentar um ou mais sintomas, entre eles a perda total ou parcial das habilidades de articulação das palavras, a perda da fluência verbal, com dificuldade de expressão verbal, nomeação de objetos e repetição de palavras. De acordo com Heloísa, uma pessoa vítima de afasia pode não conseguir contar, nomear, por exemplo, dos dias da semana e os meses do ano ou ainda perder a noção gramatical. É difícil para alguém com afasia interpretar o que ouve. "É como se a pessoa, mesmo ouvindo, ficasse 'surda' para as palavras, por não reconhecer o significado das mesmas", explica a Dra. Heloísa, que completa que "muitas vezes o portador de afasia consegue perceber alguma palavra e reconhece o restante da comunicação". A perda parcial ou total da capacidade de ler e escrever também fazem parte da sintomatologia do portador de afasia. Ele ainda pode não conseguir organizar gestos de forma a representar ou comunicar o que quer. "Por exemplo, o paciente não consegue, com gestos, mostrar o que deseja comer ou indicar que deseja comer", ilustra a fonoaudióloga.
Nestes casos, além da correta identificação da causa do problema, é importante que se procure um fonoaudiólogo, que pode melhorar muito a qualidade de vida e capacidade de comunicação de um indivíduo portador de Afasia. É muito importante, também, que o diagnóstico da afasia seja corretamente feito. A psicóloga e psicanalista Silvana Rabello aponta como essencial que o quadro sintomático orgânico seja diferenciado do quadro emocional. "A incidência do quadro emocional sobre os problemas de fala é bem alta".
Feita esta distinção e confirmado o diagnóstico de afasia, cuja terapêutica não é feita por psicólogos, é comum, no entanto, que o paciente também necessite de atendimento psicológico, por conta da crise de impotência que sofrem. Nestes casos, a psicanalista alerta para que o profissional escolhido esteja preparado para compreender um paciente que não fala, ou fala muito mal, e que conheça o quadro para saber entender as tentativas comunicativas do seu paciente. "Ás vezes, quando muito grave, os pacientes podem aprender outros códigos comunicativos para suprir a deficiência da fala", diz. Na opinião da psicanalista, a família do paciente de afasia também deve ser atendida pelo psicólogo, uma vez que a deficiência é justamente de comunicação. "A família é o maior estímulo e modelo comunicativo. Ela deve ser bem orientada, assim como acolhida no seu sofrimento frente a um filho com problemas tão graves", completa.
Segundo Heloísa Miguens de Araújo, fonoaudióloga Pós-Graduada em Fonoaudiologia e em Neurofisiologia, Master Practitioner em Programação Neurolinguística pelo INAp, Afasia é a perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica central, decorrente de AVC (Acidente Vascular Cerebral), lesões cerebrais nas áreas da fala e linguagem. Na opinião da psicóloga Silvana Rabello, "Afasia é um distúrbio central onde a evocação das palavras fica prejudicada, como vemos em alguns idosos, ou vítimas de acidente vascular cerebral, por exemplo".
A especialista afirma que, conforme a extensão e localização da lesão cerebral, o paciente pode apresentar um ou mais sintomas, entre eles a perda total ou parcial das habilidades de articulação das palavras, a perda da fluência verbal, com dificuldade de expressão verbal, nomeação de objetos e repetição de palavras. De acordo com Heloísa, uma pessoa vítima de afasia pode não conseguir contar, nomear, por exemplo, dos dias da semana e os meses do ano ou ainda perder a noção gramatical. É difícil para alguém com afasia interpretar o que ouve. "É como se a pessoa, mesmo ouvindo, ficasse 'surda' para as palavras, por não reconhecer o significado das mesmas", explica a Dra. Heloísa, que completa que "muitas vezes o portador de afasia consegue perceber alguma palavra e reconhece o restante da comunicação". A perda parcial ou total da capacidade de ler e escrever também fazem parte da sintomatologia do portador de afasia. Ele ainda pode não conseguir organizar gestos de forma a representar ou comunicar o que quer. "Por exemplo, o paciente não consegue, com gestos, mostrar o que deseja comer ou indicar que deseja comer", ilustra a fonoaudióloga.
Nestes casos, além da correta identificação da causa do problema, é importante que se procure um fonoaudiólogo, que pode melhorar muito a qualidade de vida e capacidade de comunicação de um indivíduo portador de Afasia. É muito importante, também, que o diagnóstico da afasia seja corretamente feito. A psicóloga e psicanalista Silvana Rabello aponta como essencial que o quadro sintomático orgânico seja diferenciado do quadro emocional. "A incidência do quadro emocional sobre os problemas de fala é bem alta".
Feita esta distinção e confirmado o diagnóstico de afasia, cuja terapêutica não é feita por psicólogos, é comum, no entanto, que o paciente também necessite de atendimento psicológico, por conta da crise de impotência que sofrem. Nestes casos, a psicanalista alerta para que o profissional escolhido esteja preparado para compreender um paciente que não fala, ou fala muito mal, e que conheça o quadro para saber entender as tentativas comunicativas do seu paciente. "Ás vezes, quando muito grave, os pacientes podem aprender outros códigos comunicativos para suprir a deficiência da fala", diz. Na opinião da psicanalista, a família do paciente de afasia também deve ser atendida pelo psicólogo, uma vez que a deficiência é justamente de comunicação. "A família é o maior estímulo e modelo comunicativo. Ela deve ser bem orientada, assim como acolhida no seu sofrimento frente a um filho com problemas tão graves", completa.
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