“ E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” ( Romanos 12:2).

terça-feira, março 15, 2011

2º ENCONTRO DO GRUPO DE GESTANTE "BEBÊ A BORDO"

          Aconteceu dia 14 de março, as 14:00 horas, na central de regulação de saúde de Iporá, o 2º Encontro do Grupo de Gestante "Bebê a Bordo" do NASF com gestantes com mais de 32 semanas de gestação.
         O tema abordado foi "MITOS E VERDADES" sobre gestação, parto e amamentação. Em um segundo momento houve uma visita ao Hospital Municipal onde as gestandes ficaram conhecendo a sala de preparação de parto, o berçário, e toda a ala para as gestantes.




Se você ficou curioso(a) sobre quais seriam esses mitos e verdades, veja alguns:
MITOS E VERDADES

A sabedoria popular é vasta e os conselhos da sua avó são sempre muito bem-vindos ainda mais nessa fase. A gente sabe que você está ávida por qualquer informação sobre a gestação e o bebê, mas alguns ditos e crenças sobre o assunto não passam de balelas. Antes de sair por aí se entupindo de canjica para produzir mais leite, confira no que vale a pena acreditar.
Você escuta tanta coisa que fica sem saber no que acreditar. É hora de saber o que deve ser levado a sério:

Quando o bebê é grande, precisa nascer de cesárea
Mito. É claro que o peso do bebê às vezes influi na escolha adequada da via de parto, porém isso não é uma regra. É necessário antes fazer uma avaliação adequada da pelve materna (bacia) e também das condições psicológicas da gestante.

Depois de uma cesárea, não se pode mais fazer parto normal
Mito. Após uma cesárea é recomendado, caso o parto transcorra por via vaginal, que se faça uso do fórceps, que em mãos experientes é uma importante ferramenta de auxílio. Porém, é verdade que a maioria dos obstetras prefere realizar cesárea se a paciente já passou por uma anteriormente.

Você precisa se livrar de seu gato se estiver grávida
Mito. Os gatos de origem doméstica, que não circulam pelas ruas, têm uma pequena chance de transmitir a toxoplasmose. Se seu gato for ”vagabundo”, é melhor pesar o risco-benefício.

Não pode tomar nada diet durante a gravidez
Meio mito, meio verdade. Não é bem assim, tudo depende da qualidade do adoçante utilizado. Informe-se com seu obstetra.

Barriga pontuda é menino, e espalhada é menina
Mito. Não existe qualquer estudo que comprove tal afirmação, porém é algo muito antigo que diverte as grávidas nas conversas com amigas e familiares.

Carnes cruas, ovos e peixes não devem ser consumidos durante a gravidez
Meio mito, meio verdade. Depende do estado imunológico da paciente ante determinadas infecções, como a toxoplasmose, que é transmitida por carnes cruas ou malpassadas e de origem não muito bem determinadas.

É preciso passar bucha nos mamilos para não racharem
Verdade. Mas isso é muito antigo e causa dor. Hoje, há produtos à venda em farmácias que protegem os seios de possíveis rachaduras.

Pele de grávida mancha se ficar exposta ao sol
Verdade. Principalmente para quem tem pele clara. Depois da gestação pode ser bem difícil remover essas manchas, por isso é importante o uso de protetor solar.

Se existir um risco preto na barriga, vai ter um bebê bem moreno
Mito. Toda gestante tem um risco preto na barriga desde a púbis até quase o estômago, que se chama Linha Nigra. Quanto mais morena for, mais escura fica essa linha, pois ela decorre do depósito de melanina nessa região. Por isso, é bom evitar tomar sol na barriga durante a gravidez, porque isso dificultará o clareamento dessa linha depois do parto.

Seu cabelo voltará ao normal
Verdade. O efeito da gestação nos cabelos é imprevisível. Algumas mulheres que têm cabelo liso ficam com eles mais ondulados. E vice-versa. E não adianta muito tentar tratá-los nessa fase, melhor aceitar a mudança. Depois do parto, você vai ter uma grande queda dos fios de cabelo, devido à baixa de hormônios. Mas, dentro de um ano, tudo deve voltar ao normal.


Se pedir para a grávida mostrar a mão, e ela o fizer com a palma para baixo, será menino. Se a palma estiver para cima, menina.
Mentira. Como sua mão só tem dois lados, essa brincadeira tem 50% de chance de estar certa o mesmo de qualquer chute aleatório. Se você quer saber o sexo do bebê, melhor confiar no resultado do ultra-som.

Se o bebê chuta mais do lado direito, vai ser menino; do lado esquerdo é menina.
Mentira. Há 50% de chances de ser menino e 50% de chances de ser menina. O lado onde o bebê chuta não tem nada a ver com isso.

Se a grávida tem muita azia, é porque o bebê vai ser cabeludo.
Mentira. A azia aquela sensação de queimação no estômago e no esôfago é causada pelo pressionamento do estômago que o útero faz e, principalmente, por causa da alimentação. Fazer várias pequenas refeições ao longo do dia minimiza o problema e não tem nenhuma relação com o cabelo do seu filhote.

A mulher deve comer bastante canja e canjica, e beber cerveja escura para ter mais leite.
Mentira. O que aumenta a produção de leite é beber muita água além de amamentar, porque quanto mais o bebê mama, mais leite você vai ter.

Amamentar emagrece.
Verdade. Fabricar leite exige um alto gasto calórico do organismo e ajuda a eliminar a água retida no organismo, o que ajuda a emagrecer.

Se a grávida sangrar é porque está perdendo o bebê
Meia-verdade. Qualquer perda de sangue é sinal de alerta, e você deve correr para o médico. Mas é bom saber que 30% das grávidas têm sangramentos no primeiro trimestre e, na maioria das vezes, não é sinal de aborto. No início da gestação, eles podem acontecer por causa da implantação do embrião no útero. No último trimestre, a perda de sangue pode ser sinal de descolamento da placenta, uma situação mais grave, ou simplesmente estar relacionado a pequenos rompimentos de vasos do colo do útero, inofensivos.

Comer raspas de panela e alimentos grudentos torna o trabalho de parto mais difícil.
Mito. Essa idéia não tem pé nem cabeça. O trabalho de parto é mais fácil quando a mãe se preparou física e psicologicamente. Há muitos motivos para ter dificuldades, de tensão à inversão da posição do bebê na barriga. Mas nenhum deles é causado pelo seu mingau.

Mulher grávida não faz exame preventivo.
Mentira. Também chamado de papanicolau, esse exame previne o câncer de colo de útero e deve fazer parte do pré-natal. Como o útero está mais frágil nessa fase, o exame é feito com mais cautela pelo médico.

Exercícios físicos durante a gravidez fazem mal.
Mentira. Só faz mal se a gestante tiver problemas de saúde, como alterações na coluna ou no coração. Tirando esses casos, o exercício físico sem exageros e em atividades de baixo impacto, como caminhadas e hidroginástica faz muito bem, sim. Se exercitar melhora o condicionamento físico, protege contra dores lombares, deixa seu humor e a auto-estima para cima e ainda ajuda a controlar o peso.

Se a grávida soprar a nuca do marido quando ele está dormindo, passa os enjôos para ele.
Mentira. Os enjôos são causados pela revolução dos hormônios no corpo da mulher. Seria ótimo dividir os desconfortos com o pai da criança, mas enjôos não são transferíveis.

É arriscado fazer sexo durante a gravidez, porque o pênis incomoda o bebê.
Mentira. Se a gestação é saudável, não há porquê não manter uma vida sexual ativa. Não há perigo de machucar o bebê: ele está bem protegido na barriga, dentro da bolsa d água, e não vai sentir nada. O sexo só deve ser evitado se houver problemas com a gravidez, como descolamento da placenta e pressão alta se for o caso, o médico vai avisar.

Se a grávida carregar chaves ou medalhas no pescoço, a criança nasce com marcas na pele.
Mentira. Não há nenhuma relação entre as bijuterias que você usa e a pele do seu bebê. Manchas e sinais são causados por determinação genética e, em alguns raros casos, por causa de doenças ou medicamentos tomados durante a gestação.

Grávidas não devem passar por baixo de cercas e varais, senão o cordão umbilical enrola no pescoço do bebê.
Mentira. Esse problema é causado pela movimentação do bebê no ventre, e não da mãe. Se for o caso, será diagnosticado pelo médico quando a hora do parto se aproximar, e pode ser necessário fazer uma cesárea.

O mais importante na gestação é não ficar se comparando com essa ou aquela amiga, não se cobrar tanto por ter engordado um pouco a mais, respeitar seu momento e contexto de vida e saber que, mesmo que você tenha cinco filhos, cada gravidez vai ser diferente. Numa você pode sentir enjôo, na outra pode não sentir nada. Numa consegue fazer parto normal, noutra precisa fazer cesárea. E tudo bem, a vida é assim. ”Cada filho é gerado numa circunstância única. Um contexto que envolve desejo, história de vida da mulher, do casal, do trabalho, do financeiro, do ‘por que e pra que’ desse filho, das projeções lançadas sobre a criança. Isso tudo vai fornecer um ‘lugar’ ao filho e determinar essa relação”.

 O leite materno é um alimento completo para os primeiros meses da vida da criança. Verdade. O leite materno é o melhor e mais completo alimento para o bebê, principalmente nos primeiros quatro a seis meses. Ele possui as quantidades apropriadas de todos os nutrientes (carboidratos, proteínas, gorduras e outros) para o bebê, protege contra a desnutrição e, ao mesmo tempo, contra o excesso de alimentação, pois o bebê normalmente suga de acordo com a sua necessidade. Contém ainda anticorpos que melhoram o sistema imunológico da criança.

Se a mãe não se alimentar direito, ela pode ter um leite fraco. Mito. Não existe leite materno “ralo” ou “fraco”. Até uma mãe com desnutrição leve ou moderada é capaz de produzir um bom leite. O que acontece é o que o leite materno é mais aguado que o leite de vaca, mas lembre-se: o leite de vaca foi feito para o bezerro e cada bebê tem seu ritmo de crescer e aumentar de peso.

É possível amamentar gêmeos ou mais de uma criança. Verdade. É tudo uma questão de “oferta e procura”. Quanto mais amamentar, mais leite você terá.

Amamentar deixa os seios flácidos. Mito. Amamentar não deixa os seios flácidos, a não ser que não haja cuidados básicos. A indicação é usar um sutiã de grande sustentação.

Leite materno pode ser congelado. Verdade. O leite materno pode ser guardado na geladeira por até 48 horas ou congelado por até três meses. Essa é uma boa notícia para as mães que precisam retornar às suas atividades profissionais, sem recorrer ao leite industrializado. Para descongelar, o leite deve ser mantido na geladeira ou em água corrente morna. Não se deve deixar em temperatura ambiente nem esquentá-lo no fogão ou microondas. E, é claro, quando estiver com o bebê, a mãe deve aproveitar para amamentá-lo no seio.

A amamentação deve acontecer até o sexto mês do bebê. Mito. Até o sexto mês de vida da criança, o leite materno deve ser o único alimento, mas a amamentação deve continuar até quando a mãe e o bebê desejarem. Várias organizações sugerem que a criança seja amamentada até os dois anos.

Se os seios forem pequenos vão produzir menos leite. Mito. A amamentação bem-sucedida não depende do tamanho ou formato da mama. Os seios grandes têm mais tecido gorduroso do que os pequenos, porém os dois têm um número quase igual de glândulas produtoras de leite.

O tempo de amamentação depende de cada criança. Verdade. Alguns bebês são rápidos e levam de 5 a 10 minutos para mamar. Outros não têm pressa e levam até 40 minutos. A mãe deve continuar amamentando até o bebê perder o interesse, pois é ele, e não o relógio, que vai determinar o tempo suficiente.

Cerveja preta e outros alimentos podem aumentar a produção de leite. Mito. Embora muita gente acredite, a cerveja aumenta a quantidade de leite por ser líquido, assim como a água e o suco. Mas bebidas alcoólicas não devem ser ingeridas, pois o álcool passa rapidamente para o leite e pode ser muito prejudicial ao bebê.

A lactante deve tomar cuidados com a alimentação. Verdade. A lactante deve seguir uma dieta parecida com a que tinha durante a gestação. As principais orientações são: tomar muito líquido – cerca de 8 a 12 copos por dia -; fazer no mínimo três refeições ao dia, intercalando com lanches saudáveis quando houver fome; limitar o consumo de açúcar e gordura e manter uma dieta rica e variada com frutas e hortaliças.


Meu bebê nasceu e eu perdi o desejo sexual. Por quê?
É normal. São as alterações hormonais da gravidez, que mexem com seu organismo, até alguns meses depois do nascimento do bebê. É só uma fase. Logo, tudo voltará ao normal.

Depois de quanto tempo após o parto, posso ter relações sexuais?
Geralmente, recomenda-se esperar até 40 dias para retomar a vida sexual, a não ser que tenha ocorrido alguma complicação, como infecções, hemorragia, lesão do períneo, entre outras. Converse com seu médico sobre o assunto.

Que cuidados em relação à saúde devo tomar logo após o parto?
Beba, pelo menos, dois litros de água por dia. Se preferir, reveze com chás e sucos de frutas. É importante para o funcionamento dos rins, do intestino, para hidratar a pele e auxiliar na produção do leite materno.

Que medicamentos devo evitar para não prejudicar a amamentação?
Principalmente antibióticos, antidepressivos, fórmulas de emagrecimento e tratamentos estéticos com enzimas. Só tome remédios com recomendação médica.

Depois do parto, quando devo ir ao ginecologista?
Normalmente, a primeira consulta é feita sete dias após o parto. Os exames de rotina e o preventivo (Papanicolau) podem ser feitos 45 dias depois.

Quais são os métodos anticoncepcionais mais indicados no pós- parto?
As mini-pílulas, implantes, e, após o terceiro mês, as pílulas combinadas. O DIU e os implantes cutâneos podem ser colocados depois de 45 dias. Todos podem ser usados durante o período de amamentação.

A higiene íntima, depois do parto, requer cuidados especiais?
Não, apenas cuidados com a higiene na região do períneo, pois há sangramentos que persistem por até quarenta dias.

Que cuidados devo ter com o corte da cesariana?
Depois de lavar com água e sabonete neutro, mantenha o local seco e descoberto.

Posso voltar a dirigir assim que o bebê nascer?
Não importa se o parto foi normal ou cesariana, é interessante esperar, pelo menos, duas semanas, devido ao processo de cicatrização tanto de um tipo de parto, quanto de outro.

Quando minha menstruação voltará?
Até 45 dias após o parto, pode haver sangramento. Depois, a menstruação descerá naturalmente.

A amamentação é método seguro para impedir uma nova gravidez?
Não. A partir do segundo mês você pode ovular e engravidar novamente, daí a necessidade de usar algum método, um em seguida do outro.

Quanto tempo preciso esperar para engravidar novamente?
O ideal é esperar de seis meses a um ano.
Por que se diz que mulheres que estão amamentando, precisam de muito cálcio?
Porque é a mãe que transmite para o bebê a matéria-prima necessária para o crescimento dele, por isso, ela precisa se reabastecer de cálcio.
Estou amamentando e engordei muito na gravidez. Posso fazer dieta?
Não é aconselhável. A própria amamentação já ajuda muito, pois amamentar gasta calorias. Se sua alimentação for equilibrada, você emagrecerá normal e gradualmente.
Quantas calorias devo ingerir para não comprometer a qualidade da amamentação?
Em torno de 1.800 a 2.000, desde que você não tenha engordado além do esperado durante a gravidez.
Estou amamentando. Devo evitar algum tipo de alimento para o bebê não ter alergia ou cólicas?
Não há comprovação de que alimentos ingeridos pela mãe possam provocar reações no bebê, mas é bom observar como ele reage ao ingerir um alimento novo.
Em quanto tempo meu corpo voltará ao normal?
Depende. Se você, durante a gravidez, engordou até 12 kg, voltará ao seu peso, mais rapidamente. Se ultrapassou, levará mais tempo.
Quando se pode voltar às atividades físicas depois de um parto normal?
Se o médico der o sinal verde, depois de 30 dias. Comece com caminhadas leves e vá, aumentando, gradativamente, os exercícios.
Fiz cesariana. Quanto tempo devo esperar para voltar a fazer exercícios físicos?
Espere 40 dias e faça uma avaliação com seu médico. Tudo depende da cicatrização, mas os exercícios físicos, de uma forma plena, só serão liberados após 60 dias do parto.
Como eliminar as estrias da barriga e dos seios?
Você deve hidratar cada região do seu corpo com óleos a base de uréia, aloe vera e amêndoas.
Meu cabelo está caindo. Por quê?
Porque os hormônios femininos estão muito baixos. Em média, dois meses, após o parto e mesmo que você esteja amamentando, o equilíbrio hormonal volta à normalidade.
Parei de amamentar e ainda não menstruei. Quando volta a menstruação?
Depende do organismo de cada mulher. Pode acontecer entre um mês e um ano, mas, por outro lado, não é raro que algumas mulheres menstruem enquanto amamentam.
Depois que meu filho nasceu, vivo angustiada, insegura, sensível demais e choro sem motivo. O que é isso?
O quadro é típico da depressão pós-parto. Seu corpo passou por transformações profundas e com as mudanças hormonais apresenta algumas dificuldades de se adaptar à nova fase. Deve passar naturalmente, mas o sofrimento que provoca é real e você precisa ser ajudada. Muitas vezes um psicoterapeuta pode dar um auxílio precioso.
O que é puerpério?
Puerpério é o período logo após o parto. É também conhecido como pós-parto ou resguardo. Dura em torno de seis a oito semanas e só termina com o retorno da menstruação.
Devo usar cinta e sutiã assim que o bebê nascer?
O uso diário do sutiã proporciona maior sustentação das mamas e previne a flacidez. Quanto às cintas, o uso é opcional, mas não apresenta contra-indicações, devendo apenas ser evitado o desconforto pelo uso excessivamente apertado.
Após o parto, sentirei alguma dor?
Após o parto, o útero continua a se contrair. Isso é necessário para evitar o sangramento excessivo. Na maioria das vezes, estas contrações são indolores, mas algumas mulheres sentem como se fossem cólicas, que podem ser intensas principalmente durante a amamentação. Se for assim, converse com o seu médico.
Meus seios ficaram extremamente sensíveis. É normal?
Sim. No pós-parto as mamas ficam muito sensíveis, devido às mudanças hormonais para a produção de leite.
É aconselhável o uso de meias elásticas?
Sim, é uma boa medida, pois ajudam a prevenir o inchaço das pernas.


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