“ E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” ( Romanos 12:2).

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Hipertensão com início na meia idade aumenta as chances de ataque cardíaco ou derrame


Um estudo publicado no periódico Circulation, jornal oficial da Associação Norte-Americana do Coração, comprovou que uma elevação abrupta da pressão sanguínea na meia idade pode aumentar significativamente os riscos de ataque cardíaco e derrame durante a vida.
Os riscos para essas doenças cardiovasculares são 30% maiores para aquelas pessoas cuja pressão arterial aumentou entre os 41 e os 55 anos. Especialistas afirmam que quando antes a hipertensão for prevenida, menores serão os riscos de doenças cardiovasculares. Mesmo as pessoas com índice de pressão arterial normal devem se precaver com a manutenção de uma alimentação saudável, combinada a exercícios e controle de peso para que não haja aumento durante a meia idade.

A pesquisa

O estudo analisou dados de 61.585 participantes. As leituras de pressão começaram quando eles tinham 41 anos e foram medidas novamente aos 55 anos. Os voluntários foram, então, acompanhados até a ocorrência do primeiro ataque cardíaco ou derrame, ou em caso de morte ou de completarem 95 anos.
Homens que desenvolveram pressão alta na meia idade ou que sempre a tiveram tinham 70% mais riscos de ataque cardíaco ou derrame, frente a 41% para aqueles que mantiveram os níveis baixos ou que conseguirem reverter um quadro de pressão alta ao longo do tempo. Para as mulheres, os índices eram de 50%, frente a 22%. Homens geralmente têm 55% de risco de doenças cardiovasculares durante a vida; mulheres, 40%.

Manejo do tratamento de pacientes com hipertensão

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), pelo menos 50% das pessoas acima de 65 anos sofrem de pressão alta, mal que atinge 5% das crianças e adolescentes. A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais e 25% dos casos de insuficiência renal grave.




Fonte: CRF-SP

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